"Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como o oceano. Só porque existem algumas gotas de água suja nele, não quer dizer que ele esteja sujo por completo"

Mahatma Gandhi

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Espaço aberto


Espaço para contribuições e sugestões de internautas e visitantes.

Sintam-se a vontade

Apresentação / Texto de relação entre o tema e a disciplina

APRESENTAÇÃO

O Blog tem a missão de passar aos visitantes sobre o tema Esforço Emocional, trazendo enquetes (se você já sofreu esforço emocional, se você entende sobre o tema); mostra o papel do Esforço Emocional nas organizações; definição; indicações de filmes, sendo um deles “Tropa de Elite”; livros sobre o assunto; artigos.
Blog construído por intercâmbio entre graduandos do curso de administração ( PUCPR e UEPB).



TEXTO QUE VINCULE À DISCIPLINA DE CHO

O estudo sobre esforço emocional dentro das organizações é de suma importância, pois se trata de emoções desejáveis nesse ambiente, no contato de relações interpessoais.
O colaborador na organização precisa ser inteiramente profissional para discernir que precisa demonstrar ser feliz e simpático com os clientes, caso contrário pode causar crises emocionais. Um aspecto positivo é que o esforço emocional pode melhorar o desempenho e contribuir para o sucesso na carreira e é necessário para o comportamento humano nas organizações.

Comportamento Emocional no Brasil - Jornal da record

Notícia: Emoções no trabalho

Quem, quando criança, nunca ouviu que não deveria chorar, porque assim estaria passando vergonha? Homens e mulheres cresceram com a idéia de que mostrar sentimentos é uma fraqueza. "Somos treinados desde cedo a não expressar nossas emoções", diz Emerson A. Ciociorowski, coach e autor do livro "Executivo, o super-homem solitário".A atitude, quando levada para o ambiente corporativo, por sua vez, pode trazer prejuízos. Para se ter uma idéia, de acordo com o escritor, para o perfeito exercício da liderança, é necessário ter 30% de conhecimento técnico e 70% de conhecimento do gerenciamento de relacionamentos e emoções."Por isso, é fundamental desenvolvermos nossa inteligência emocional, o que significa desenvolver nossa capacidade de reconhecer emoções, as nossas e as alheias, e saber lidar com elas de maneira apropriada dentro do contexto em que estamos atuando".Nem tão emocional nem tão racionalSe, por um lado, um indivíduo que abusa do sentimentalismo pode mesmo estar mais frágil no ambiente de trabalho, aquele que somente dá espaço à razão terá mais dificuldades em lidar com as pessoas. A vida de um ditador seria mais leve, se ele não desse tanta vazão ao racional. Afinal, se sentiria mais seguro e menos frustrado."Chefes autoritários e centralizadores até conseguem resultados. Entretanto, a pergunta que fica é: dados os vários atributos de um líder, que resultados adicionais poderiam ser alcançados se fossem mais flexíveis, ouvissem mais seus colaboradores e os estimulassem a tomar decisões?", diz Ciociorowski.A luta pelo controle dos sentimentosAs emoções básicas (medo, amor, raiva, surpresa, alegria e tristeza) surgiram nos mamíferos, sendo fundamentais para o processo de luta e fuga. Nos seres humanos, localizados no sistema límbico, os sentimentos são responsáveis por respostas naturais do processo reprodutivo, da sensação de fome e da reação a agressões."Como o sistema límbico está em constante interação com o córtex cerebral, e a uma grande velocidade, é possível explicar como facilmente perdemos o controle sobre nossas emoções". Ainda existem as emoções secundárias, que nascem das experiências e da aprendizagem. O único sentimento que não é natural é a culpa.É necessário levar os sentimentos para o ambiente de trabalho, mas sem que ele tome conta de você. Mas como fazer isso? De acordo com o escritor, é preciso reconhecer as próprias emoções, para poder compreender aquele com quem se relaciona e abrir espaço para discussões.Lidando com as emoções no trabalhoVeja as dicas que o autor do livro dá para que você lide com a emoção no ambiente empresarial:* Procure, várias vezes durante o dia, fazer a pergunta: que emoção estou sentindo agora?* Comece identificando se o sentimento é bom ou ruim, se é novo ou antigo;* Procure sempre dar nome ao que você está sentindo: que emoção ou que sentimento é esse? Este processo lhe dará mais tranquilidade e lhe conduzirá a um maior autoconhecimento;* Ajude os outros a reconhecer suas emoções. Quando alguém ao seu lado não estiver bem, pergunte o que ele está sentindo, ao invés de perguntar qual é o seu problema;* Nenhuma emoção é permanente. Reconhecer o que se está sentindo é o primeiro passo para modificar um determinado estado.

Emoções no trabalho: coach orienta profissionais a lidar com elas!InfoPessoal - Administradores.com.br

O comportamento Emocional do Brasileiro - Fantástico

Forum

O esforço emocional é um meio para uma finalidade e é o que muitos fazem para aderirem a uma nova possição. No entanto você acha que ele é tudo para subir de cargo em uma empresa?

Forum

O resultado do esforço emocional, nas pessoas é positivo ou negativo, por um lado gera resultados como aumentar o rendimento e subir de cargo, por outro gera cansaço, stress, etc. O que você pensa a respeito do assunto?

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Apresentação da equipe PUCPR / Comentários

Forum

Quando uma pessoa entra numa empresa, ela fica ciente de certas coisas que vai se passar lá dentro, desde o jeito de se vestir, até o jeito de falar e agir. Mas existem coisas que não se coloca num contrato. Com isso, uma pessoa que tem que se expressar normalmente feliz, para passar auto-estima e confiança para o cliente, em momentos de desilusão em sua vida, acaba se esforçando emocionalmente para não fugir as "regras" do seu local de serviço. Ao acumular seus problemas, possivelmente acabará contraindo estresse e outras doenças psicológicas. Você acha correto que ela entre com um pedido de processo contra a empresa, por faze-la se esforçar emocionalmente além do que é possível?

Forum


Um exemplo de esforço emocional, que é muito comum no dia a dia de muitas pessoas, são os jovens do McDonald's. Sempre estão soridentes, amigavéis e genteis. Para manter esse comportamento eles recebem um tipo de treinamente de como disfarçar as verdadeiras emoções quando eles são obrigados a atender cliente rudes e difíceis. Sobre esse tipo de procedimento, que muitas empresas adotam, você acha correto, usar o esforço emocional para gerar lucro?

Dica de filme: Tropa de Elite

Sinopse: O filme retrata o dia-a-dia do grupo de policiais e do Capitão Nascimento (Wagner Moura), membros do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais). Em 1997, Nascimento quer sair da corporação e tenta encontrar um substituto para seu posto. Paralelamente, dois amigos de infância, que se tornaram policiais, se destacam em seus postos; para acabar com a corrupção na polícia, eles têm o objetivo de entrar para o Bope. No filme se vê o esforço emocional em varias cenas: os aspiras que querem conseguir integrar se no BOPE. Uns desistem logo do começo, ao passo que outros mesmo diante de humilhação e pressão, conseguem manter a forma prol de um objetivo maior. No vídeo logo acima, mostra outra cena onde se ve claramente o esforço emocional do capitão Nascimento, onde em uma vistoria ele enconsta em um muro e a camera foca nele, seu rosto muda, fica meio desesperado, mas logo ja volta a ser rude como sempre. Essa cena é interessante em relação ao esforço emocional, pois mostra o que ocorre muito hoje em dia, pessoas que fingem ser o que não são, demonstrando sentimentos mais fortes, como o capitão no filme, que para ser o que ele é tem que se mostrar rude, mas não quer dizer que ele não tenha medo, ou qualquer outro sentimento, pois ele é um ser humano como qualquer outro.

Afinal, o que é ESFORÇO EMOCIONAL?



ESFORÇO EMOCIONAL, essa expressão e abordagem vem crescendo em importância no estudo do Comportamento Organizacional.

Todos os trabalhadores despendem esforço físico e mental quando colocam o corpo e a mente na realização de suas tarefas. Quando uma pessoa expressa emoções organizacionalmente desejáveis durante transações interpessoais.

O segmento que primeiro percebeu a importância disso, foi o de serviços, onde ocorreu e ocorre grande aplicação, por exemplo:

- Comissários de bordo - alegres, sorridentes.

- Atendentes de Serviço Funerário - tristes (?)

- Médicos - emocionalmente neutros
Atualmente, em todos os setores espera-se que você seja cortês e não hostil em suas interações com colegas.

Líderes utilizam o esforço emocional para obter "comprometimento de seus liderados". Podemos classificar as emoções em duas categorias igualmente importantes e distintas: Emoções Sentidas, são as verdadeiras emoções de uma pessoa. Fazem parte da integridade, da individualidade. Somente discernimento pessoal, disciplina, vontade e auto-domínio podem trabalhar com elas. Sem isso, não há muito o que fazer. Emoções Demonstradas, são emoções que são exigidas pela organização e consideradas apropriadas para uma ocupação. Elas não são inatas, são aprendidas. Teatro é um exemplo muito apropriado disso. O serviço de restaurante, garçons prestativos e gentis, é um outro exemplo.

Para os administradores, um alerta que se coloca em termos de uma questão básica: - as emoções sentidas geralmente são diferentes das demonstradas.
Quantas emoções existem? Diferentes gêneros literários têm referências diversificadas sobre o tema. Por uma questão de escolha e para facilitar o estudo, optamos pela relação mais aceita nas ciências sociais que relatam a existência de seis emoções:

1 - Desgosto

2 - Felicidade
3 - Medo
4 - Raiva
5 - Surpresa
6 - Tristeza

Essas emoções aparecem no ambiente de trabalho? Claro que sim, e todos os dias:

1 - Fico com raiva depois de receber uma avaliação de desempenho negativa.

2 - Tenho medo de ser demitido em conseqüência de um corte de pessoal.

3 - Fico triste quando um colega sai da empresa e se muda para trabalhar em outra cidade.
4 - Fico feliz por ser escolhido o funcionário do mês.

5 - Sinto desgosto pela forma que meu supervisor trata as mulheres da equipe.

6 - Fico surpreso ao saber que a empresa está planejando uma reestruturação completa de seu programa de aposentadoria.

As emoções diferem em:

* Variedade
* Intensidade
* Freqüência e Duração
As pessoas podem não ter emoções?

Sim, existem alguns casos. Alexitimia (expressão grega que significa ausência de emoções). As pessoas que sofrem disso raramente choram e são vistas pelos outros como frias e indiferentes. Também têm extrema dificuldade em expressar suas emoções e compreender as emoções dos outros. Apatia (expressão grega que significa ausência de paixão). Paixão é chama que alimenta e impulsiona.

Parecer Conclusivo Sucesso é conseguir aquilo que se quer na vida. A felicidade é amar aquilo que conseguiu. A felicidade e o sucesso estão embasados na paixão pelo que fazemos na vida e no trabalho. Sem isso, o esforço e o desgaste emocional só transtornam a vida, dissipam energia.


por Luiz Carlos Moreno
Pedagogo, Especializado em Andragogia, Pós Graduado em Administração da Educação e em Didática do Ensino Superior, Coordenador de Educação na TEADE S/C ltda. Consultoria, Educação e Informática e Consultor do SENAC, docente do curso Superior de Secretariado Executivo, disciplina Administração de Recursos Humanos, no Centro Universitário Barão de Mauá - Ribeirão Preto- SP

terça-feira, 23 de junho de 2009

Notícia: Evite o esforço emocional

Como:

- Começar a avaliar o lado positivo das emoções. Tentar expressar este novo lado: sendo natural e transparente, permitindo às ondas de positivismo se apresentarem, de tempos em tempos.

- Começar fazendo isto consigo próprio e também com aqueles com os quais você se sente mais confortável. Fazer isto sem muitas observações depois de fazê-lo. Possivelmente com amigos, marido esposa ou crianças. Apenas começando a abrir-se a seu jeito e em seu próprio ritmo.

- Talvez a opinião de outros sobre seu comportamento possa criar algum senso de segurança em você - mas isso não conduz á estabilidade interior. Lembre-se de não levar opiniões dos outros muito seriamente!



Quando você começar a ter intimidade com este “lado brilhante” de suas emoções você observará que a maior parte dos momentos positivos da vida estarão preenchidos de emoções.Reforçar isto demanda um certo esforço e desprendimento, inicialmente fica mais fácil fora de seu ambiente profissional. Sinta alegria experimentando momentos simples, mas especiais de suas vida, talvez a companhia de sua filha ou a surpresa que você experimenta quando você se “comunica” com um pequeno bebê por contato visual, ou tendo um sorriso aberto generoso, sentindo você mesmo completamente leve e, por que não - iluminado e feliz naquele momento.

Fica aqui a sugestão de tente experimentar momentos de quietude, quando as emoções parecerem não existem, mas como em um lago, a água está lá, só que tão quieta que você se sente sendo invadido por ondas sentimentais que podem trazer uma brisa diferente a seu coração; percebendo aquelas ondas como sentimentos bons e emoções nutritivas.O importante sobre as emoções é permitir a elas eles brilhem dentro de você - ou seja, que tenham vida; caso contrário você pode experimentar os fardos pesados que as emoções escondidas ou reprimidas transportam.

Artigo: Redescobrindo o lado brilhante das emoções

A maioria das pessoas confunde o significado de ‘emocional‘. Toda pessoa tem seu lado emocional. As emoções são parte de natureza humana. O desenvolvimento do hábito de esconder as emoções não é saudável. O que significa que, quando você não expressa o que sente, fingindo algum outro tipo de emoção, esforço emocional, você acaba prejudicando a sua saúde.

Uma faceta do aspecto emocional pode ser visto quando pensamos no que significa ser um ‘bom profissional’. Relacionando o conceito ao tópico emoção eu diria que um profissional verdadeiro é a pessoa que aprende a lidar com suas emoções de um modo que saiba como manter um nível alto de emoções positivas dentro dela mesmo.

Não existe nenhum dano em expressar o lado ‘emocional‘. Problemas acontecem porque as pessoas não sabem como lidar com as emoções corretamente. Algumas vezes o lado sentimental será a melhor atitude para ser compartilhada.Aprender como manter um nível alto de emoções positivas pode ser uma ferramenta poderosa, que habilita uma pessoa a circular em qualquer campo sem perder sua autenticidade.

As emoções estão disponíveis, independente do lugar em que nos encontramos. Nós não precisamos pagar por isto. Não é que elas tenham permissão somente para se expressarem em um cinema, nas páginas de um livro ou quando ocorrerem grandes ganhos ou perdas. As emoções estão dentro de nós. Depende de como nós lidamos com elas. Alguns desafios nos trazem emoções - e crescimento pessoal, que muitas vezes emerge destes desafios, e se fortalecem em nossas vidas, através de emoções que alimentam o espírito.

Ter sentimentos é sempre positivo, também no interior das empresas. Algumas vezes revelar o lado emocional é o único portal para acessar universos que uma “atitude fria” ou convencional jamais acessaria. Dar vida aos sentimentos é uma expressão de nossa humanização. Há muitos casos em que tudo que uma pessoa precisa para mudar sua vida é de um banho de humanização, e isto pode ser interpretado de várias maneiras.

Curiosidade: Veja se você é equilibrado emocionalmente.


O Esforço emocional é prejudicial no desenvolvimento dos diversos cargos, mas para outros é uma forma mais facil de trabalhar, existindo esse grande paradoxo. Normalmente acaba prejudicando a pessoa psicologicamente, por forçar-la a se adequar ao ambiente, ou em outros casos, de formas que ela não deseja, por isso é um ESFORÇO emocional.

Veja se você possui essas características ou se você pretende desenvolver um esforço pessoal para tornar-se um líder emocionalmente equilibrado procure desenvolver as seguintes competências:

Autoconsciência: observar-se e reconhecer os próprios sentimentos; formar um vocabulário para os sentimentos; saber a relação entre pensamentos, sentimentos e reações.

Tomada de decisão pessoal: examinar suas ações e conhecer as conseqüências delas; saber se uma decisão está sendo governada por pensamento ou sentimento.

Lidar com sentimentos: monitorar a "conversa consigo mesmo" para surpreender mensagens negativas como repreensões internas; compreender o que está por trás de um sentimento; encontrar meios de lidar com medos e ansiedades, ira e tristeza.

Lidar com tensão: aprender o valor de exercícios e métodos de relaxamento.

Empatia: compreender os sentimentos e preocupações dos outros e adotar a perspectiva deles; reconhecer as diferenças no modo como as pessoas se sentem em relação a fatos e comportamentos.

Comunicações: falar efetivamente de sentimentos; tornar-se um bom ouvinte e perguntador; distinguir entre o que alguém faz ou diz e suas próprias reações ou julgamento a respeito; enviar mensagens do "Eu" em vez de culpar.

Auto-revelação: valorizar a franqueza e construir confiança num relacionamento; saber quando é seguro arriscar-se a falar de seus sentimentos.

Intuição: identificar padrões em sua vida e reações emocionais; reconhecer padrões semelhantes nos outros.

Auto-aceitação: sentir orgulho e ver-se numa luz positiva; reconhecer suas forças e fraquezas; ser capaz de rir de si mesmo.

Responsabilidade pessoal: assumir responsabilidade; reconhecer as conseqüências de suas decisões e ações; aceitar seus sentimentos e estados de espírito; ir até o fim nos compromissos.

Assertividade: declarar suas preocupações e sentimentos sem ira nem passividade.

Dinâmica de grupo: cooperação; saber quando e como conduzir e ser conduzido.

Solução de conflitos: saber lutar limpo com outras pessoas; adotar o modelo vencer/vencer para negociar acordos.

Dica de livro: Condicionameto do equilibrio emocional

Todos nós buscamos o equilíbrio emocional - a força, a capacidade, a resistência e a energia necessárias para alcançar objetivos, curar males e nos tornarmos mais capazes de sentir a alegria de viver. Contudo, a conquista do bem-estar psíquico requer a combinação de conhecimentos específicos, exige preparação e treinamento. Este livro apresenta os princípios e práticas recomendados neste livro atingem plenamente esse objetivo. O Dr. Ronald L. Bergman desenvolveu a teoria e as técnicas do CEE - Condicionamento do Equilíbrio Emocional - para ajudar seus pacientes a serem capazes de - entender os quatro componentes fundamentais da saúde emocional - a capacidade de identificar e de lidar com os sentimentos, a empatia, a introspecção e a afirmação; desenvolver sua força, consciência e resistência psicológica; aprimorar seus relacionamentos e sua capacidade de comunicação; aumentar seu amor-próprio, seu desempenho no trabalho e melhorar sua saúde física; obter muitos dos benefícios desta terapia com sua própria iniciativa e esforço.

Artigo: Equilíbrio Emocional Do Líder


Um líder emocionalmente equilibrado não reprime suas emoções (não utiliza esforço emocional, expressa realmente o que sente). Ele aprende a administrá-las de modo a liberá-las na hora certa, com a pessoa certa e da forma mais adequada possível. Consegue se acalmar quando está nervoso, se automotiva e têm uma razoável percepção de si e dos outros. Pode-se dizer que se trata de um profissional protegido pelo otimismo e pela esperança, com positivas expectativas de que as coisas darão certo, apesar dos reveses e das dificuldades. São atitudes como essas que o impede de se tornar apático, desesperançoso ou deprimido, sendo facilmente reconhecido no perfil dos melhores profissionais da sociedade contemporânea.

Alguns gerentes são muito inteligentes e bem equilibrados emocionalmente. Outros não conseguem manter esse equilíbrio, valendo-se de suas capacidades intelectuais na gestão de suas equipes, via de regra acarretando constantes entraves nos relacionamentos entre os membros dessas equipes, com desgastes no clima organizacional e perdas na produtividade. O grande desafio, portanto, é entender como se complementam o equilíbrio emocional e a capacidade intelectual dos gerentes. A inteligência não é garantia de bom desempenho se a pessoa não for preparado para manter o seu equilíbrio psico-emocional. A competência global denota um redirecionamento da agressividade para a ação produtiva, aproveitando oportunidades e desafios, e dando, também, aos que o cercam, oportunidades de crescer e desenvolver as próprias habilidades. O raciocínio pode fazer com que gerentes sejam admitidos, mas é o seu equilíbrio emocional o responsável por suas promoções e encarreiramento.

Dica de Filme: Prenda-me se for capaz

Sinopse: Frank Abagnale Jr. (Leonardo DiCaprio) já foi médico, advogado e co-piloto, tudo isso com apenas 18 anos. Mestre na arte do disfarce, ele aproveita suas habilidades para viver a vida como quer e praticar golpes milionários, que fazem com que se torne o ladrão de banco mais bem-sucedido da história dos Estados Unidos com apenas 17 anos. Mas em seu encalço está o agente do FBI Carl Hanratty (Tom Hanks), que usa todos os meios que tem ao seu dispor para encontrá-lo e capturá-lo.

Como a própria sinopse ja diz, Frank é um mestre no disfarce, tanto na aparencia, quando ao expor suas emoções. Nessa parte do filme, ele se passa por um professor substitudo. É interessante resaltar a parte do esforço emocional que ele acaba mostrando, logo ao chegar mostra-se timido, perguntando onde se encontra-va a sua sala. Logo, muda completamente de "posição", fingindo muito bem ser o professor. No final dessa cena, existe outro ponto interessante sobre o esforço emocional. Sua mão ao sair da sala do diretor, o vê com o rosto baixo e triste, mas logo que sei pai sai, um olha para o outro e começam a sorrir. O esforço emocional de Frank diante da mãe teve a intenção apenas de fingir de vítima, ja com o pai ele mostra realmente seus sentimentos, mostra que não tava nem aí para o que o diretor havia falado.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Curiosidade: Você sabe o que é inteligencia Emocional?



Inteligencia Emocional está relacionada com esforço emocional?

A resposta é: SIM!

Inteligência Emocional está relacionada a habilidades tais como motivar a si mesmo e persistir mediante frustações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento a objetivos de interesses comuns. A relação entre inteligencia emocional e esforço emocional é variavel de acordo com cada um. Em um empresa, por exemplo, a utilização do esforço emocional é utilizada para desfarçar os seus sentimentos, seja de raiva ou de alegria, junto com a inteligencia emocional, um executivo consegueria facilmente continuar sua tarefa após acontecimetos tragicos emocionalmente, pois estaria "desfarçando" seu verdadeiro sentimento (esforço emocional) e ainda trabalharia de for adequada, motivando ou encorajando outras pessoas (inteligencia emocional).

domingo, 21 de junho de 2009

Curiosidade: Liderança e emoção


A maturidade emocional significa que um líder é menos auto-centrado, tem mais auto-controle, tem emoções mais estáveis e é menos defensivo.

A integridade significa que o comportamento da pessoa é mais compatível com os valores expressos e que a pessoa é honesta e digna de confiança.

A auto-confiança torna um líder mais persistente na conquista de objetivos difíceis, apesar de problemas e reverses iniciais.
A maturidade emocional, a integridade e a auto-confiança, fazem com que não exista, ou pelo menos diminua a existencia do esforço emocional.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Notícia: Excesso de ansiedade pode gerar obesidade

Por: Sílvia Luciana Kotaka especialista no tratamento da obesidade e no desequilíbrio alimentar.
Revista Paraná Online

A ansiedade é hoje um dos principais problemas gerados pela vida agitada e estressante nas grandes cidades. Entretanto, mesmo que esse seja um sintoma comum entre as pessoas, muitas vezes pode se agravar, acarretando situações mais graves que podem levar, por exemplo, a desequilíbrios alimentares.

Tentando encontrar uma saída para o sentimento de ansiedade, muitas pessoas acabam cometendo excessos alimentares como busca inconsciente para amenizar sensações desagradáveis - como stress, solidão, cansaço, tristeza, raiva - gerando um quadro de sobrepeso e até obesidade. Além das doenças relacionadas ao sobrepeso, como pressão alta, diabetes, doenças do coração e infarto, os efeitos emocionais também são preocupantes.

Mas mudar a forma de se alimentar não é tarefa fácil, pois todo o comportamento alimentar envolve questões físicas e emocionais - difíceis de modificar e o principal responsável pelo fracasso das dietas.

Hoje, existem métodos que auxiliam a lidar com o comportamento emocional e alimentar, como o programa de Reeducação Afeto-Cognitivo do Comportamento Alimentar (RAFCAL). Nele, o paciente recebe tratamento personalizado e aprende a criar uma relação saudável com a comida a partir do controle das emoções.

O foco principal desse programa é o lado emocional, onde o paciente se torna autor de seu próprio emagrecimento, aprendendo a se responsabilizar pelo processo e deixar de pensar que é a gordura que se apropria dele, sem que ele possa fazer nada. Com isso, a idéia é que a pessoa crie um comportamento magro, em que ela não se utilize da comida para compensar sentimentos.

A psicologia e o método RAFCAL podem ser aliados no processo de reeducação alimentar e contribuem de forma significativa para que as pessoas emagreçam, mantenham-se magras, livrando-se do indesejável efeito sanfona.

Notícia: Jovens adultos são lentos no controle das emoções

HYPESCIENCE - a Ciência é a grande estrela do mundo real
Revista online de estudos científicos

Com a idade, vem a habilidade de regular emoções e não interromper uma tarefa que exija concentração – de acordo com uma pesquisa publicada nesse mês. O estudo descobriu que regular as emoções – em outras palavras, reduzir sentimentos negativos e inibir pensamentos indesejáveis – é algo que impede que pessoas mais jovens se concentrem. Já os mais velhos fazem isso com facilidade.
“Somos os primeiros a demonstrar que o controle de emoções varia de acordo com a idade” diz Fredda Blanchard-Fields, professora de Teologia na Geórgia.
A pesquisa, que incluiu 72 pessoas que têm entre 20 e 30 anos e 72 pessoas com idades entre 60 a 75 anos foi conduzido por Blanchard-Fields. Para a investigação, três quartos dos participantes assistiram um vídeo de uma representante comendo coisas nojentas por dinheiro. O vídeo tinha como objetivo produzir asco nos voluntários.
O resto dos participantes assistiu um vídeo que mostrava dois amigos falando do vestido de uma mulher e tomando cerveja. Esse não deveria provocar emoções.
Depois de assistir seu vídeo, cada participante jogou um jogo de memória em um computador. Um número de zero a nove aparecia na tela e o participante tinha que determinar se esse número era igual ao que aparecera dois números antes. No total eram 22 desafios desse tipo, antes que a tarefa fosse concluída – e o computador produzia o score.
O resultado foi que os participantes expostos aos filme “nojento” se deram melhor no teste do que o resto – e os mais velhos que assistiram esse filme, foram melhor do que os mais novos.
As próximas pesquisas pretendem analisar como os adultos mais velhos atingem as mesmas emoções sem tanto esforço cognitivo.

Caso empresarial: O risco humano nas organizações


Apsara Freitas, Marilda Vendrame e Jay Reiss*


Há um consenso no meio empresarial de que a falta de mão-de-obra qualificada é um dos gargalos que podem frear o crescimento brasileiro. O diagnóstico mais óbvio considera nosso sistema educacional como o grande responsável pela baixa qualificação dos trabalhadores e pelos baixos índices de produtividade das empresas. Mas é necessário ter uma visão mais abrangente do problema, pois as empresas não podem esperar. Elas querem soluções práticas agora. Por isso, as maiores companhias brasileiras vêm investindo pesado no treinamento e capacitação de seus funcionários. Esse esforço do nosso empresariado já repercute lá fora. Recentemente, o New York Times publicou uma extensa matéria sobre o assunto.

No entanto, esse esforço não garante que os funcionários irão cumprir as metas traçadas pelas empresas. No complexo mundo em que vivemos, o profissional de talento é, antes de tudo, uma pessoa que está bem situada emocionalmente. E este pode ser um problema que pode afetar muitos profissionais.

As empresas preocupam-se muito com o seu posicionamento no mercado, mas poucas percebem que esse posicionamento depende, sobretudo, do status emocional dos seus funcionários. Profissionais muito preparados tecnicamente podem comprometer o seu trabalho se o seu comportamento não ajudar a agregar outros profissionais em busca dos objetivos traçados pela empresa.

O líder sabe que o sucesso da empresa está diretamente relacionado à sua capacidade de envolver a equipe com as metas da companhia. A questão, como salienta o consultor indiano Ram Charan, é que nem sempre as organizações sabem trabalhar o sistema social que funciona à sua volta e que reflete as percepções de seus empregados. Um simples cafezinho com três ou quatro funcionários pode ser o termômetro da capacidade de uma empresa cumprir seu plano de metas.

Se nessa ocasião eles compartilham sentimentos positivos, é porque estão alinhados com os objetivos traçados. Se ao contrário o que predomina é a ansiedade ou a percepção de que estão ali apenas “para ganhar a vida”, bem, não é preciso ser nenhum profeta para antever as dificuldades que essa empresa terá se quiser manter seu posicionamento no mercado.

Boicote Inconsciente

Nem sempre é fácil detectar as razões que levam profissionais a boicotar o plano de metas da empresa. Essa atitude geralmente não é consciente. Justamente por isso se torna necessário ampliar o nível de competência dos profissionais através de uma cuidadosa estratégia de Reeducação Emocional.

Como diz Peter Senge, um dos maiores especialistas em inteligência empresarial, as pessoas tem muita dificuldade para pedir ajuda nas empresas. Como não podem errar - afinal, esse é paradigma vigente, as pessoas acabam desenvolvendo uma série de mecanismos de defesa para manter seu emprego. Dessa forma, jamais estará alinhado com os objetivos da empresa e dificilmente se tornarão um talento.

Indigestão Empresarial

As empresas têm consciência que precisam contar com um sólido e eficaz sistema de gerenciamento de riscos que contemple o controle da informação, da tecnologia, a qualidade de seus produtos, o meio ambiente, fatores determinantes para o seu crescimento e sucesso. Mas o que se percebe, é que muitos dirigentes acreditam que este é o único caminho para a inovação e o aumento da produtividade. Não se dão conta de que a competitividade tem uma outra dimensão da maior relevância, o patrimônio humano. Nesse sentido, a empresa precisa também investir na gestão do “risco humano” para transformar uma possível ameaça em uma potência a seu favor.

Foi pensando nisso que surgiu a EMPRESA COM ALMA, com a proposta de ajudar as organizações a enfrentarem os bloqueios emocionais que tolhem a criatividade dos seus funcionários. Mas, você deve estar se perguntando, qual a abrangência dessa proposta?

Diversos autores já deram o alerta de que as empresas terão mais êxito em seus projetos se entenderem “a hierarquia das necessidades” que permeia a vida de seus funcionários. Isso significa que o sucesso de uma empresa vai muito além de definir metas, perseguir resultados e alcançar uma determinada posição no mercado.

As pessoas têm necessidades que podem ser atendidas por elementos tangíveis (como um plano de saúde oferecido pela empresa), de sentir-se seguro para progredir dentro de uma organização, de fazer parte de um “time”. Há necessidades de estima, que passam pelo reconhecimento do esforço pessoal, e necessidades de auto-realização. Estas, ao contrário do que se pensa comumente, nem sempre são satisfeitas com um aumento de salário. O contentamento por estar fazendo um trabalho prazeroso, por exemplo, é algo que não tem preço.

Você deve estar pensando que uma empresa não tem condições de suprir tantas expectativas. Afinal, “auto-realização” e “satisfação” pessoal são sentimentos muito complexos que vão muito além das metas estratégicas de uma companhia.

Mas aí é que reside o “x” da questão. Uma empresa com alma atinge seus objetivos estratégicos justamente porque compreende as necessidades dos seus funcionários.

E como fazer isso, afinal, no dia-a-dia? O primeiro passo é analisar como a sua empresa vem avaliando as pessoas. O processo de seleção de pessoal, por exemplo, normalmente tem como objetivo encontrar uma pessoa que tenha competência para um determinado cargo. Esse procedimento faz sentido, evidentemente, quando a empresa precisa suprir lacunas bastante específicas.

Mas se ela busca um líder capaz de fomentar resultados na equipe que comanda, é melhor se concentrar primeiro nas pessoas, depois nos cargos.

Além disso, em algum momento a equipe terá de se conscientizar de seus próprios bloqueios emocionais. Do contrário, ela não terá clareza necessária para transmitir o que realmente espera dos seus funcionários.

Nossa Proposta

Nosso foco é a gestão de competências emocionais. Quanto mais uma empresa tiver pessoas qualificadas emocionalmente para lidar com frustrações, pressões, cumprimento de metas, resultados, medo de fracasso, mais habilidade para o sucesso a empresa terá.

As empresas podem ser comparadas a um organismo vivo que tem um corpo (processos e resultados), uma mente (o mercado, o cliente, o ambiente de negócios), nos quais investem fortemente. No entanto, dão pouca atenção à sua alma (as competências emocionais de seus colaboradores). Com isso, comprometem seus valores, suas lideranças e, principalmente, o espírito de equipe. Falta-lhes consciência do risco que correm por negligenciarem as competências emocionais.

Desenvolver essas competências é o melhor investimento que uma em presa pode fazer. Não só para cultivar os talentos que tanto necessita, mas para garantir sua sobrevivência no mercado.

Nossa proposta é auxiliar pessoas e organizações em processos de mudança, sucessão, tomada de decisões, formação de liderança, situação de crises ou conflitos. O objetivo central é fortalecer competências de sucesso através da superação de emoções negativas que dificultam o alinhamento dos funcionários com os objetivos da empresa.

A Empresa com Alma permite uma nova luz sobre os estados emocionais das empresas. Com isso, abre-se uma nova perspectiva para destravar os condicionamentos mentais que impedem a realização do seu plano de metas. Nós pensamos em produtividade, sim. Mas entendemos que o desempenho, o crescimento da empresa será muito mais consistente se ela souber aproveitar de uma forma mais profunda as habilidades e potencialidades emocionais de cada indivíduo.

A Empresa com Alma surgiu da associação de profissionais com vasta experiência e vivência no desenvolvimento e implantação de projetos para gestão de competências emocionais em empresas de todos os segmentos de mercado.

JAY REISS E APSARA FREITAS. Terapeutas organizacionais especializados em relacionamentos, com formação em renomados centros localizados na Califórnia e na Flórida. Durante a última década coordenaram em conjunto programas voltados à gestão de competências emocionais nos Estados Unidos e no Brasil. Ambos têm vasta experiência como assistentes dos maiores terapeutas internacionais, somados a dezessete anos de trabalho em consultório. Em organizações, conduzem processos de avaliação e aperfeiçoamento de competências emocionais específicos para profissionais em posições de comando e também para equipes. O trabalho de ambos é baseado em ferramentas práticas de autoconhecimento que permitem às pessoas reconhecer e aprender a lidar com seus padrões repetitivos, medos e inseguranças.

MARILDA VENDRAME. Psicóloga, com especializações em Gestão de Recursos Humanos, Gestão Avançada de Negócios e mestre em Gestão Educacional. Há anos vem investindo em sua capacitação profissional para atuar como Mentoring/Coaching, participando de cursos, congressos e seminários. Atualmente realiza trabalhos de Mentoring/Coaching em empresas auxiliando executivos em posições de comando a assumirem um direcionamento e posicionamento profissional centrado em suas necessidades, princípios, objetivos e metas.
Os três criaram a Empresa com Alma com o propósito de lançar uma nova luz sobre os estados emocionais das organizações através da gestão das competências emocionais, essenciais para o equilíbrio interno dos indivíduos e das empresas.

Artigo: Expressão Emocional no Exercício da Atividade Empreendedora por Mulher




Por Hilka Vier Machado

RESUMO
As emoções são elementos centrais na conformação das identidades de empreendedores, as quais, por sua vez, orientam a ação gerencial. Em se tratando de empreendedoras, estudos têm apontado evidências de alguns traços predominantes no estilo de gestão, possivelmente associados à manifestação de emoções no exercício profissional. Apesar disso, não há estudos que abordem como foco central a expressão emocional de empreendedores. Sendo assim, este estudo foi realizado junto a 15 empreendedoras, a fim de conhecer a vivência emocional e o exercício do papel empreendedor, contribuindo, assim, para melhor compreensão da ação gerencial. Trata-se de um estudo exploratório e qualitativo, sendo que o instrumento de coleta de dados foi a entrevista aberta e os dados foram analisados com suporte do software Nvivus. Foram identificadas as seguintes formas de emoções na atividade gerencial: a) gerenciamento das emoções; b) a presença de emoções no exercício da atividade gerencial; c) a utilização da emoção no gerenciamento; d) as emoções e o estágio de desenvolvimento dos negócios; e) contra as emoções: em busca da racionalidade. No conjunto das categorias pode ser confirmada a presença de emocionalidade no processo de gerenciamento dos empreendimentos.


INTRODUÇÃO

O estudo das emoções nas organizações é importante para contrapor o caráter racional nelas presente. Enquanto as emoções representam simbolicamente desordem, elas constituem o tecido da subjetividade nas organizações, por meio do qual a realidade social pode ser compreendida. Apesar da tendência em mantê-las longe das fronteiras da organização, as emoções afetam de fato as pessoas no trabalho, em qualquer posição que ocupem. Muitos estudos que abordam o tema das emoções no contexto organizacional enfatizam a emocionalidade com ênfase no trabalho de empregados em diferentes atividades (BOUDENS, 2005; SCHMIDT, 2006). Assim, o enfoque baseado na comercialização das emoções predominou em diversos trabalhos, dentre esses se destaca o de Hochschild (1983). Sob essa perspectiva, as emoções são abordadas numa ótica crítica, a qual chama a atenção para os efeitos lesivos do uso emocional na esfera organizacional. Esse tipo de abordagem tem revelado sua utilidade para, por exemplo, apontar problemas ligados à construção das identidades no trabalho, ressaltando ainda diferenças de gênero na conjuntura empresarial.
Outra linha de pesquisas enfatiza como a expressão emocional pode contribuir para a adoção de estilos de liderança mais participativos, tal como a liderança transformacional, salientada por Ashkanasy e Tse (In: ASHKANASY et al, 2000). Isso denota a importância das emoções nos diferentes níveis hierárquicos da organização e a expressão da subjetividade no trabalho, apesar de entraves organizacionais para aceitar a expressão de emoções nas organizações, como salientam Gondim e Siqueira (2004). Em alguns estudos na área de empreendedorismo, encontra-se ênfase no comportamento de empreendedores (McCLELLAND, 1986; GNYAWALI; ROGEL, 1994; McGRATH; MAcMILLAN, 1992), sem, contudo, ressaltar o papel das emoções no exercício da atividade empreendedora. No caso específico de empreendedoras, traços encontrados no seu estilo gerencial comprovam a presença da emocionalidade na gestão de suas empresas. Dentre essas características, destaca- se a tendência em buscar a satisfação das necessidades das pessoas que as rodeiam no ambiente de trabalho (GILLIGAN apud MOORE; BUTTNER, 1997), assim como a importância que elas atribuem à ligação com os outros e não à separação, enfatizando relacionamentos, ligações e cuidados (DAVIDSON; BURKE, 1994). Além disso, Noble (apud MOORE; BUTTNER, 1997) sugere que as mulheres quando iniciam um negócio, não encaram simplesmente como uma carreira, mas como uma estratégia de vida. Resulta que elas têm mais dificuldade em departamentalizar os assuntos pessoais e, portanto, lidam com o trabalho na mesma intensidade que outros assuntos em suas vidas (MOORE; BUTTNER, 1997). Independentemente da ocupação que exercem, Brody e Hall (2000) consideram que as mulheres tendem a verbalizar mais as emoções do que os homens.
Além disso, eles concluíram que as mulheres tendem a expressar emoções mais positivas no trabalho (tais como alegria e felicidade) do que em casa (infelicidade, irritabilidade e raiva). Swan (In: TANTON, 1994) ressalta que a cultura contribui para distribuir as emoções de acordo com o gênero, idade e ocupação. Nesse sentido, em diversas culturas observa-se que as mulheres tendem a externalizar as emoções mais do que os homens (BRODY; HALL, 2000). Não somente o gênero, mas também a ocupação exerce influência nos processos de categorização das emoções. De acordo com Crespo (In: TANTON, 1994, p. 96): “há emoções específicas para policiais e para soldados”. De acordo com essa perspectiva, parte-se da premissa que, também, empreendedores tendem a manifestar de um modo peculiar as suas emoções.
Compreender a emocionalidade em empreendedores é importante porque a vida emocional e afetiva desempenha um papel dinâmico na elaboração das representações (BAUGNET, 1998). As emoções são importantes, não apenas na construção das representações, mas também na construção das identidades, porque elas representam a expressão do encontro de acontecimentos exteriores com o íntimo da pessoa. As emoções não são simplesmente respostas reativas provocadas por estímulos, por meio de acontecimentos ou fatos, mas são a forma metafórica que ressoam as cenas, experiências e pensamentos. A vida emocional e afetiva tem uma participação dinâmica na elaboração de representações e a mente sintetiza as emoções numa unidade da identidade. E a identidade, por sua vez, é um dos pilares para estruturar a ação empreendedora.
Essa pluralidade de razões mencionadas justifica a realização deste estudo, cujo objetivo é o de conhecer a vivência emocional e o exercício do papel empreendedor por mulheres, contribuindo, assim, para melhor compreensão da ação gerencial. A metodologia que foi utilizada para a realização da pesquisa é detalhada a seguir e, posteriormente, são apresentados os resultados da análise dos dados, estruturados em cinco categorias: o gerenciamento das emoções; a presença de emoções no exercício da atividade gerencial; a utilização da emoção no gerenciamento; as emoções e o estágio de desenvolvimento dos negócios e contra as emoções: em busca da racionalidade.

METODOLOGIA

Para realização desta pesquisa, optou-se pelo método qualitativo do estudo de caso, cuja adesão no campo do Empreendedorismo tem sido crescente, pois pesquisadores (PERREN; RAM, 2004; GARTNER; BIRLEY, 2002) apontam a aceitação de interpretações subjetivas de empreendedores como conteúdos ‘objetivos’, salientando a validade científica desse tipo de estudo. Tendo em vista a escassez de pesquisas sobre o tema, este estudo é exploratório, procurando identificar a vivência emocional no papel de empreendedoras, a fim de compreender, também, o modo de gestão, pressupondo-se uma associação entre esses aspectos. Considerando o caráter imanente da subjetividade na expressão emocional, optou-se por uma abordagem interpretativa das narrativas de empreendedoras, cuja argumentação foi construída no questionamento constante e na interação com os sujeitos da pesquisa, procurando, a todo momento, evidenciar aspectos que não se mostravam claros, como recomendam Demo (2005) e Godoy (2005).
A escolha dos casos para comporem o estudo foi derivada de alguns critérios previamente definidos. Primeiramente, definiu-se um período mínimo de cinco anos para estarem atuando como empreendedoras; o que seria importante para terem assimilado o desempenho das atividades e competências necessárias. Outro critério foi a participação de pelo menos 50% do capital da empresa, representando um poder de decisão sobre a empresa. Em seguida, com o auxílio de associações comerciais e associações de mulheres de negócios em sete cidades localizadas em dois países (Brasil e Canadá), foram escolhidas 15 empreendedoras, pertencentes
a setores do comércio, indústria e serviços. Um contato prévio foi realizado para explicar o objetivo da pesquisa e agendar os horários das entrevistas, que foram realizadas no interior das empresas. Por meio de entrevistas abertas, solicitou-se às empreendedoras que descrevessem
como era o exercício do papel empreendedor. As entrevistas foram coletadas no período de um ano e meio e a transcrição do material representou, aproximadamente, duzentas páginas de conteúdo digitado.
A validação dos conteúdos foi realizada com o auxílio das entrevistadas, que analisaram o material transcrito, confirmando o teor dos dados contidos nos textos. Posteriormente, esses dados foram transportados para o software Nvivus e com auxílio do programa foram definidas as categorias explicativas do fenômeno. É importante ressaltar que, na análise dos dados, foi considerada a repetição do fenômeno entre os múltiplos casos, utilizando-se assim uma estratégia horizontalizada, buscando identificar idéias e expressões recorrentes. Complementarmente, também uma estratégia verticalizada foi adotada para explorar associações como, por exemplo, a identificada entre tipo de emoção e o tempo de trajetória na atividade empreendedora. A apresentação final dos dados é constituída por uma análise interpretativa dos depoimentos, que são comparados com resultados de outros estudos. Deste modo, o método indutivo resultou do agrupamento das narrativas em categorias.
Das narrativas sobre sentimentos e emoções no trabalho empreendedor, resultaram as seguintes categorias explicativas: a) gerenciamento das emoções no trabalho de empreendedoras; b) a presença de emoções no exercício da atividade gerencial; c) utilização da emoção no gerenciamento; d) emoções e estágio de desenvolvimento dos negócios; e e) contra as emoções: em busca da racionalidade.

GERENCIAMENTO DAS EMOÇÕES NO TRABALHO DE EMPREENDEDORAS

De acordo com Fineman (2000), o gerenciamento das emoções não é restrito apenas a serviços de baixa qualificação como os que Hochschild estudou. Ele pode ser identificado no trabalho de médicos, gerentes, professores e assim por diante. Independentemente da atividade, e neste caso específico trata-se da atividade de empreendedoras, o gerenciamento de emoções com vistas à dissimulação dos sentimentos pode trazer conseqüências subjetivas não desejáveis. Ao mesmo tempo em que por meio da emocionalidade “nós descobrimos nosso modo próprio de olhar o mundo” (HOCHSCHILD, 1983, p.17), ela também contribui para o auto conhecimento. Essa é, portanto, uma das razões que justificam a expressão expontânea das emoções. Entretanto, no processo de gerenciamento das emoções, estas são, via de regra, suprimidas e reprimidas; e para Hochschild (1983, p.118): “mesmo quando as pessoas são remuneradas para serem agradáveis, é difícil para elas serem agradáveis o tempo todo”. Analisando o conteúdo das narrativas, a primeira categoria que emergiu foi o que se denominou de gerenciamento das emoções, na realidade um auto gerenciamento. Por exemplo, em um processo de dissimulação, uma das empresárias conta uma técnica que utiliza para obter coragem diante de um cliente importante: “Se eu vou negociar com um grande cliente, eu digo a mim mesma: este não é um grande cliente”. Com essa medida, a gestora entrevistada põe em jogo seu julgamento autêntico, a favor de uma outra emoção e contrária àquela que ela sente; pois, de acordo com Fineman (2000), o que acontece com o verdadeiro eu, sob regime de gerenciamento emocional, é “um problema de autenticidade porque o eu é comprometido ou consumido sob determinados critérios do gerenciamento emocional do trabalho”(p.6). O auto gerenciamento de emoções, identificado entre as empreendedoras deste estudo, é composto de um conjunto de medidas que incluem a construção de emoções positivas por elas, a fim de projetar uma imagem do seu papel.
O objetivo desse processo é, também, o de centrar sobre si a atenção dos integrantes da organização: Eu penso que um patrão deve chegar ao escritório de manhã, de bom humor, acolher os funcionários (…) uma empresa é o reflexo do empreendedor, da pessoa- chave, e eu procuro estar entusiasmada.
É bem provável que esse comportamento esteja também associado à tentativa de controlar as preferências na organização, pois como salienta Dumouchel (1999), as emoções, no processo de coordenação entre agentes, constituem um meio pelo qual as preferências de um agente se modificam em função da preferência dos outros. Nesse sentido, “as emoções são um meio através do qual as preferências de uns agem diretamente sobre a preferência dos outros” (DUMOUCHEL, 1999, p.38).
Nos depoimentos verifica-se que a emoção é sempre direcionada para transmitir às outras pessoas uma imagem de satisfação e otimismo, como por exemplo: Quando fico um pouco desanimada, eu não deixo 6 horas o desânimo tomar conta de mim. Eu chacoalho a cabeça e falo: vamos renovar as energias que logo aparece a resposta correta; Tenho procurado estar com um semblante bom, sorriso, não é uma coisa muito fácil, mas ela acaba ficando fácil quando a gente acredita que é fácil.
As emoções passam a ser, assim, construídas por elas, para corresponder à imagem que desejam transmitir: “os clientes acham que eu sou forte, que tenho sempre alto astral”. A representação da mulher forte, daquela que vence obstáculos, é criada pela construção de emoções voltadas para esses fins, ao mesmo tempo em que as conduz a reproduzirem continuamente esse estado de sentimentos: A gente está numa arena e você está sujeito a tudo. Você não pode deixar as
coisas caírem, se abater. Quando acontece alguma coisa você tem que ser mais forte. Você tem que levantar sua espada e falar: olha eu estou de pé e ir em frente.
Se, num primeiro momento, a emoção é auto gerida para produzir essa imagem de força, posteriormente, ela passa a requerer do seu agente a sua continuidade; pois, como constatou Dumouchel (1999), as emoções constituem ações e estratégias cujos agentes são responsáveis por sua produção, sem ter, no entanto, poder sobre elas, sendo que cabe ao agente manter um padrão relativamente unânime para as mesmas situações vivenciadas. Se o auto gerenciamento das emoções requer a representação de emoções positivas, tais como a satisfação, alegria e segurança, o mesmo não ocorre em relação às emoções negativas. Estas são, continuamente, objetos de repressão, como declarou uma das entrevistadas: “Acho que o que eu faço obrigada é não criar tantos atritos. É me segurar, sabe. Ter que ter jogo de cintura, estabelecer um ato de censura para não acirrar”. A discórdia é um sentimento que a grande maioria das entrevistadas procura evitar: “Não gosto de discórdia, sou totalmente contra, em qualquer sentido, em qualquer situação, em qualquer momento”. Pode-se perceber a dissimulação constante da emoção no exercício do papel dessas empreendedoras, ilustrando como o jogo das emoções é um fator na projeção das imagens.
Todavia, em longo prazo, algumas possibilidades de conseqüências dessa dissonância podem ocorrer. Uma delas é a propagação desses protótipos emocionais para a esfera privada, resultando na transformação das percepções emocionais nessa esfera. Dessa forma, torna-se perceptível a influência das emoções na construção das identidades e, além do mais, ilustra como o exercício de papéis específicos contribui para a conformação de identidades peculiares. Outra conseqüência possível, resultante da dissonância emocional, é um conjunto de desgastes físicos e psíquicos, que podem evoluir para patologias diversas.
Além disso, a realidade afetiva dessas empreendedoras pode comprometer a possibilidade de viver relacionamentos, os quais se tornam inviáveis pela produção do “mito”, acarretando dificuldades na esfera íntima e podendo comprometer os seus processos de identidade.

A PRESENÇA DE EMOÇÕES NO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE GERENCIAL

Em outro ângulo de análise foi possível identificar quais emoções estiveram associadas ao exercício da atividade empreendedora, que não as relativas ao auto gerenciamento.
É importante esclarecer que as emoções podem ser categorizadas como positivas e negativas (TAYLOR apud GRIFFITHS, 1997), por exemplo: felicidade e surpresa, como as do primeiro grupo; medo, tristeza, desgosto e raiva, do segundo grupo. Bagozzi, Wong e Wi (1999), ao estudarem o papel da cultura e gênero em diferentes sociedades, caracterizaram como emoções positivas: amor (afeição, carinho, afeto) e alegria (felicidade, prazer, satisfação, apreciação); e como emoções negativas: raiva (hostilidade, irritabilidade, frustração, ódio, aborrecimento), tristeza (depressão, desgosto), medo (ansiedade, preocupação, nervosismo,
susto) e, por fim, culpa (remorso, vergonha e embaraço). Schaubroeck e Jones (2000) consideram que a expressão emocional depende de características objetivas dos papéis organizacionais. Apesar disso, a afetividade não é a medida objetiva de um fato, mas “um tecido de interpretação, uma significação vivida” (LE BRETON, 1998, p. 97).
Embora exista uma dissonância entre as emoções sentidas e as exibidas, a solidão é um sentimento narrado por várias empreendedoras deste estudo: Quando eu volto para casa eu quero um colo e quero alguém que me espere, só que não tem ninguém me esperando; Eu quero a presença das pessoas perto de mim, eu quero ser visitada, quero um amigo do lado, parente do lado. Quero companhia, porque a gente fica envolvida o dia todo no trabalho, porque o mais importante sempre é o trabalho, depois vem todos os outros.
A trajetória solitária pode, também, ser observada na seguinte narrativa: “caminhei toda minha vida sem bengala, nunca tive ninguém para me apoiar”. O que se observou é que na fase de crescimento das empresas esse sentimento apresentou-se com maior intensidade: “Tive muita solidão porque primeiramente eu não via minha família”. Contudo, em casos que a trajetória profissional era maior, este sentimento foi substituído pelo de realização: Tive uma oferta interessante para comprar a empresa e eu considero que para mim eu realizei minha missão porque meu objetivo foi de alimentar minhas crianças e agora elas podem comer mais do que tudo que é necessário. Além da solidão, dois outros sentimentos podem ser notados nas narrativas delas: o primeiro foi o prazer em relação à atividade que realizam e o segundo o medo. No tocante ao primeiro, foram selecionadas três declarações que retratam essa emoção positiva: Eu chego aqui feliz toda manhã. É um trabalho muito, muito variado, eu não poderia fazer um trabalho rotineiro, mas a variação que existe aqui, se ocupar um pouco de tudo, me faz amar esse trabalho; É necessário amar o que se faz. É necessário realmente ter um prazer íntimo, mas não se pode largar no primeiro obstáculo, pois caso contrário é melhor trabalhar para outra pessoa. É necessário acreditar, acreditar que a gente vai realizar e a partir disso é necessário fazer; Eu tenho prazer em trabalhar.
Juntamente com o prazer, o medo é outro sentimento que foi evidenciado por elas. Esse sentimento esteve ligado a diferentes origens, conforme os seguintes discursos: Eu tenho medo de andar para trás, medo do conhecimento estar aí, as coisas estarem acontecendo e eu achar que já está bom. Eu tenho medo. Se você me perguntar de um medo meu: o medo que eu tenho é de parar no tempo, de achar que está bom e ficar; Eu tive a determinação e a vontade de recomeçar porque eu não queria estar sempre entre altos e baixos na vida.
No plano da gestão, o medo se expressa sob duas formas: como um temor ligado à saída de empregados da empresa e como o medo do sucesso: Quanto mais sucesso eu tinha, maior o medo, porque eu dizia a mim mesma: neste restaurante eu sou a grande patroa, mas eu não sou ninguém, eu não estudei, eu jamais aprendi, os negócios não são para mim (…) eu tinha a impressão que a magnífica empresa X que eu adoro e que tinha seis anos ou sete, tinha se tornado um grande monstro que corria atrás de mim para me devorar e eu tinha medo e dizia: é necessário que eu a venda, eu estava em pânico (...) a empresa tornou-se uma grande companhia e tinha lá todo tipo de decisão e talvez um dia eu não encontraria a boa decisão. Eu tinha medo de não estar à altura. O medo do sucesso foi também constatado em outros estudos (GILLIGAN, 1988).
De acordo com Kemper (2000), o aumento de poder pode ocasionar medo e ansiedade, e foi o que ocorreu no caso citado acima, com o crescimento da empresa. Outro tipo de sentimento encontrado entre aquelas que tinham mais tempo de atividade, foi o orgulho. Este sentimento esteve associado a realizações, tais como: a construção da sede nova empresa, a obtenção de prêmio na área de empreendedorismo ou, simplesmente, o crescimento da empresa, associado à
satisfação e à auto realização.
No contexto da atividade empreendedora, a tristeza é um sentimento que não faz parte do repertório emocional dessas empreendedoras. A ausência desse tipo de emoção pode ser atribuída à explicação de Härtel e Zerbe (In: ASHKANASY, 2000), que ao associarem as emoções no trabalho ao poder e status, mencionam que tristeza e culpa eram emoções intensamente associadas com baixo status na organização.
Para Kemper (2000), as quatro maiores emoções negativas são culpa, vergonha, ansiedade e depressão. Desses tipos, somente a ansiedade integra as emoções dessas empreendedoras, que pode ser observada nas narrativas como sendo o reflexo de uma insatisfação constante: “Eu sinto uma inquietude todos os dias, mas isso não me irrita, isto faz parte do meu vocabulário diário”. Kets des Vries (1995) pondera que o combate à passividade gera uma atividade intensa por parte de empreendedores, que constitui, assim, uma reação contra a ansiedade.
No entanto, essa ansiedade não atinge níveis que podem comprometer a socialização delas, como alerta Gross (1999) sobre os perigos de emoções negativas como essa.

UTILIZAÇÃO DA EMOÇÃO NO GERENCIAMENTO

De acordo com Fineman (2000), a abordagem psicanalítica de organizações considera essas instituições como “um caldeirão de pensamentos, fantasias e desejos reprimidos” (p.2) porque o “demônio da irracionalidade” está presente no contexto organizacional. Contrapondo-se a essa visão, para as empreendedoras deste estudo, a emocionalidade esteve presente sob diferentes maneiras em suas empresas. Primeiramente, no relacionamento com funcionários, que pode ser compreendido nesse depoimento: A gente não está comprometida apenas com o salário, mas também com uma parceria emocional, onde existe um tempo para você conversar, existe um tempo para você perdoar, existe um tempo para você entender o funcionário. Eu acho que isso que é legal, porque você volta para casa depois de um dia produtivo e tira a semente de egoísmo, de prepotência diante de uma liderança, mas fica uma semente de amizade, de companheirismo, de coleguismo, que eu acho legal, acho que a gente colhe amanhã e certamente com outro sabor.
De acordo com Fineman (2000), diante de determinadas situações é compreensível que significados emocionais sejam construídos.
Também com clientes, observaram-se manifestações emocionais relacionadas a fins específicos: “Se um cliente não paga, eu tenho que ter um bom controle e é necessário usar a ternura com o cliente, para dizer a ele: escute, seria necessário, talvez, que você me pagasse”. Outro aspecto importante no estudo de emoções é que o seu significado está atrelado a uma situação vivida, o que permite ao indivíduo torná-la conhecida e expressá-la. É por isso que as emoções estão, também, ligadas ao estado psíquico dos indivíduos. Nessa perspectiva, um dos depoimentos apresentados refletiu a maneira pela qual a empreendedora projetou seus conflitos emocionais no tratamento aos clientes: Eu penso que todos os meus desejos que estavam no interior de mim, de querer que alguém tomasse conta de mim, me desse atenção, me servisse uma boa refeição, me fizesse sentir que valia a pena viver, eu penso que eu faço. Eu trato o cliente como eu gostaria de ter sido tratada. Então eu abri um pequeno restaurante, eu tratei o cliente como se fosse a pessoa mais importante do mundo. Eu penso que é como se chama em Psicologia, uma espécie de projeção, eu não sei, eu não conheço direito a Psicologia (...) eu gastei bastante tempo para instalar um sistema que tratasse o cliente com muito amor, muita atenção, com muito calor, eu penso que eu tomei o cliente, eu o tratei como eu gostaria de ter sido tratada.
De um modo geral, encontrou-se uma valorização da emocionalidade pelas empreendedoras na gestão de suas empresas. Uma delas afirmou: “Quando eu contrato uma pessoa para trabalhar, não interessa muito o currículo, não me interessa a aparência, me interessa se a pessoa tem paixão pelo que faz”. A preocupação com a parte afetiva foi apontada por algumas delas como sendo requisito para qualificar, positivamente, um empresário ou empresária. Outra forma positiva, considerada por elas para externar a emocionalidade, foi vinculada à imagem
corporativa: “Sou uma mulher de negócios comum, uma mãe (...) Nós fizemos uma publicidade há 2 anos e nosso conceito dizia que na empresa X a chefe era como uma galinha choca e eu sempre adorei esta expressão”.
Alguns estudos realizados anteriormente com empreendedoras (MOORE, 1997; ADLER, 1999) destacam o predomínio da liderança transformacional nas empresas geridas por elas. Para Ashkanasy e Tse (In: ASHKANASY, et al, 2000) é possível encontrar uma associação entre esse tipo de liderança e a emocionalidade. Na visão dos autores, são traços de líderes transformacionais, dentre outros: a) são mais otimistas e têm fortes sentimentos sobre as coisas que os rodeiam; b) são sensíveis às necessidades dos outros; e c) usam a informação emocional no processo decisório para obter resultados positivos e criativos. Neste estudo, observou- se essa tendência, e para demonstrar essa constatação transcreve-se um depoimento selecionado: É preciso ter esse potencial de perceber a pessoa como um todo, perceber o trabalho como um todo, onde não é só a máquina, mas é o papel do homem, e aí você consegue criar dentro do seu trabalho um fator de entusiasmo, de motivação, de comprometimento com seus funcionários, que de certo modo é um modo de você administrar sua família.
Finalmente, a presença da emocionalidade pode ser sentida na proximidade com os funcionários da empresa, resultando numa espécie de hierarquia emocionalmente negociada: Eu me sinto colega, me sinto chefe; Eu penso que eu sou a grande patroa, mas às vezes eu penso que eu sou a
servente de todo o escritório e eu penso que os dois papéis seguem exatamente juntos. Ainda que as emoções sejam, de fato, um instrumento gerencial para essas empreendedoras, observou-se diferenciações em conformidade com o estágio da atividade empreendedora, que serão melhor detalhadas a seguir.

EMOÇÕES E ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO DOS NEGÓCIO

A emoção “se dilui nas malhas do tempo, que a acentua ou a ameniza, mudando seu significado de acordo com as vicissitudes da vida pessoal “ (LE BRETON, 1998, p. 97). No presente estudo, essa variação pode ser percebida, na medida em que se encontrou uma associação entre o tipo de manifestação emocional e a trajetória de empreendedoras. No depoimento apresentado a seguir, a insegurança cedeu lugar à confiança, assim como a tranqüilidade substituiu o medo: Eu sou uma pessoa que conseguiu, mas eu sou muito frágil no interior. Eu era insegura porque eu tinha medo. Hoje eu posso dizer que sou como um grande tanque de guerra que está à venda: tranqüilamente, tranqüilamente (...) hoje não sou totalmente insegura, eu tenho muita confiança (...) eu penso que não importa onde eu estarei, eu não terei mais pânico de ganhar a vida porque eu poderia quase dizer que hoje eu sei, eu conheço a receita do sucesso: é necessário trabalhar, é necessário trabalhar bem, é necessário focar, é necessário se doar inteiramente e é necessário ter muita coragem e uma extraordinária disciplina pessoal. Kemper (2000) analisa a atitude no trabalho numa perspectiva emocional, e afirma que ela pode se apresentar sob quatro maneiras: a) níveis de otimismo e confiança na atividade produzem sensações de satisfação e felicidade; b) níveis de otimismo e falta de confiança geram otimismo contido ou ansiedade; c) pessimismo associado à confiança resultam em otimismo ou ansiedade; e d) pessimismo e falta de confiança ocasionam depressão e desesperança. Ao observar sentimentos presentes nas empreendedoras, no estágio de desenvolvimento de seus negócios, foi possível constatar que a realização e a satisfação incidiram nas empreendedoras de maior tempo de atividade, numa perspectiva de otimismo e confiança no trabalho. Também o segundo nível, apontado por Kemper, foi encontrado para as de menor tempo de experiência, ou seja, apresentaram níveis de otimismo
associados à falta de confiança, o que resultou na presença de ansiedade no trabalho. Esta posição pode ser compreendida em função dos riscos que precisam ser assumidos para promover o crescimento do empreendimento, tal como ilustra o seguinte discurso: Você passa por um momento, no crescimento da empresa que você precisa passar por isso. No momento que você passa por isso, você não pode ter medo. Ou você vai ou você fica. Você precisa ir com segurança, sabendo que se você buscar um empréstimo, uma ajuda de terceiros, aquela dívida tem que ser cumprida. Se chegar no meio do caminho e você vê que não consegue, senta, conversa,
traça novos planos, mas cumpri com aquilo que foi comprometido. Então eu digo que nesse momento você não pode fugir, você tem que correr o risco.
As duas últimas formas, mencionadas por Kemper, não foram observadas na expressão emocional do trabalho dessas empreendedoras, pois em nenhum dos casos foi encontrado pessimismo. Outros depoimentos podem traduzir o sentido de emoções diferenciadas,
derivadas do novo estágio de crescimento dos negócios: Hoje estou numa fase de repensar da minha vida, tentando viver com mais calma, tentando saborear melhor a vida, não que eu me conforme dizendo que estou ficando velha; Estou realizada, não acomodada. Me sinto madura, segura, querendo sempre renovar cada vez mais meus pensamentos, minha maneira de trabalhar, de querer ser sempre jovem, aberta. Desta forma, na fase de crescimento das empresas, as emoções presentes traduziram-se em: cansaço, stress, nervosismo, tensão, excitação e alegria. Para aquelas cujas empresas já tinham atingido o crescimento, os sentimentos foram: calma, serenidade, orgulho e segurança.
Verificou-se que um conjunto de expressões emocionais foi identificado por elas e utilizado para descrever o processo de gestão de suas empresas. Em contrapartida, a expressão de racionalidade apareceu timidamente nos discursos, conforme descrito na próxima seção.

CONTRA AS EMOÇÕES: EM BUSCA DA RACIONALIDADE

A vida cotidiana no papel empreendedor produziu uma ressonância nas gestoras entrevistadas, muitas vezes, de forma contraditória: “Minha vida atualmente é criação, bom, há rotinas naturalmente que eu não as amo, mas sou obrigada a fazê-las, não tenho escolha”. A percepção distinta entre a racionalidade e a emocionalidade encontra-se associada, para as empreendedoras, ao modo de administrar a família e ao modo de gerir a empresa: “Na empresa você não pode ser tão concessivo quanto é no ambiente familiar. Você tem que ter muita clareza, objetividade, o método tem que ser compartilhado”.
A dificuldade em conciliar o papel empreendedor e a vida pessoal, com reflexos na expressão emocional, pode ser percebida nas falas, a seguir: Em geral é a empresa que me controla em demasia, mas as vezes eu tenho um tempo livre, mas eu não vou ao teatro há muito tempo e isso me aborrece; Não pensei que o trabalho demandaria tanto de mim. Esses depoimentos denotam o conflito existente entre as demandas provocadas pelo trabalho empreendedor e a vida emocional privada: “Por vezes eu deixo o trabalho me dominar e isso não é correto. Eu tenho que fazer com que eu seja prioridade na minha vida”. Em dois depoimentos, a dificuldade em conciliar a atividade com “sonhos” foi observada: “Eu tenho meus objetivos, traço meus objetivos e caminho neles, procuro não me envolver com grandes sonhos”. Outra empreendedora declarou: “Que haja o símbolo da empresa por todo lugar, na América, este é meu sonho, se eu tenho permissão para sonhar, este é meu sonho”. Assim, enquanto o sonho tem um conteúdo emocional, a realidade se mostra como racional, demandando a todo momento um equacionamento entre emoções e a racionalidade.
Não obstante os diferentes planos, por meio dos quais as emoções puderam ser observadas no desempenho do papel empreendedor, neste estudo, é possível avaliar a extensão da emocionalidade e suas implicações no processo de gestão das empresas. Sucintamente, dois planos distintos foram delineados: o primeiro, relacionado à emocionalidade pessoal. Nesse aspecto, o trabalho de empreendedor demanda um esforço emocional que, em dados momentos, reflete uma dissonância. Esse resultado fragiliza algumas premissas relacionadas ao perfil
de empreendedores como, por exemplo, a de que segurança, determinação e confiança são inerentes a empreendedores, não exigindo esforços cognitivos ou emocionais para produzir tais comportamentos. Outro plano, em que a emocionalidade pode ser evidenciada de forma expressiva, diz respeito ao conteúdo emocional empregado na gestão das pessoas. Isso foi percebido nos depoimentos das gestoras entrevistadas dos dois países, acentuando-se, assim, a
intensa vivência emocional do papel, independentemente, inclusive, do porte das empresas, pois no universo estudado havia empresas grandes e pequenas.

IMPLICAÇÕES PARA ESTUDOS FUTUROS

Com este estudo constatou-se que o grau de envolvimento emocional de empreendedoras variou entre intermediário e total durante o início e o crescimento de suas empresas, passando para baixo envolvimento quando elas já trilharam por mais tempo a atividade empreendedora. Segundo Averill (1980), esses três diferentes degraus de intensidade de experiências emocionais podem ser, assim, compreendidos: a) baixo envolvimento, o que significa envolvimento pessoal baixo; b) envolvimento intermediário: nesse nível, a atenção do indivíduo torna-se focada no objeto da emoção - a resposta não é completamente automática ou dissociada do eu como agente; e c) envolvimento total, quando a pessoa torna-se completamente envolta no papel emocional.
Vale ressaltar que o jogo de emoções é intenso na atividade dessas empreendedoras, tanto no sentido de se auto gerir, como também para gerir outras pessoas e a empresa. Além disso, o exercício da atividade gerencial produz emoções pessoais, as quais nem sempre são passíveis de serem auto geridas. Alguns desses sentimentos são de natureza negativa e estão diretamente associados com as necessidades de trabalho intenso para promover o crescimento das empresas.
O conjunto das narrativas contribuiu para mostrar que as emoções constituem uma via de grande valia para estudar o processo de gestão. Há, pelo menos, duas óticas importantes para estudar as emoções em empreendedores: a primeira relativa ao gerenciamento da própria emoção e os seus efeitos na trajetória e na vida pessoal; e, a utilização de emoções no gerenciamento de empresas. Em se tratando de pequenas empresas, a proximidade física das pessoas pode resultar num contexto interacional que favorece relações afetivas, que podem, inclusive, contribuir para a compreensão das esferas políticas e culturais dessas organizações.
Outras proposições de estudos, derivadas das análises apresentadas, podem se constituir em prováveis associações entre o dispêndio e o tipo de emoções e o crescimento de empresas.
Ainda como sugestão para estudos futuros, a seleção de organizações que requerem esforço emocional, pela natureza da atividade, tais como o setor de artes, são ambientes propícios para analisar comparativamente a expressão emocional de homens e mulheres empreendedores, na tentativa de identificar possíveis diferenças entre os grupos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A interpretação de narrativas do grupo de empreendedoras que contribuíram para a realização deste estudo retrata a vivência emocional de mulheres no papel empreendedor, enfatizando diferentes momentos da organização, como também diferentes culturas. Sendo assim, o objetivo proposto foi atingido e observou- se que as emoções dão significado às ações gerenciais, além de constituírem excelentes pistas para compreender os relacionamentos e a dinâmica dos processos
nas organizações.
Uma contribuição deste estudo foi demonstrar que não apenas o poder e o status facilitam a compreensão das emoções nas organizações, mas também o grau de envolvimento da pessoa no trabalho parece explicar o tipo de emoção que será predominante. Como o envolvimento sofreu variações, de acordo com o estágio do processo empreendedor, da mesma maneira, as emoções foram de distintas formas para cada momento do desenvolvimento da organização.
Finalmente, considerando que a pesquisa foi realizada com mulheres empresárias, que valores sociais e culturais tendem a aceitar e a valorizar a associação da expressão emocional com maior ênfase para mulheres do que para homens e, ainda, que são escassos os estudos que abordam diretamente esse aspecto, este estudo contribui para explicar os limites e as razões que estruturam a emocionalidade dessas gestoras.
Considerando que esse é um campo novo de estudos, investigações adicionais precisam ser conduzidas para melhor compreensão do fenômeno.

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